Gaivota tratada pelo RIAS viaja entre Portugal e o Reino Unido
No final de janeiro de 2017, o RIAS, anilhou várias gaivotas, prontas a serem libertadas. Nesta ocasião, para além das anilhas metálicas, as gaivotas foram também marcadas com anilhas coloridas, para facilitar a identificação.
Conta o RIAS que, nos meses seguintes, uma das gaivotas-d’asa-escura (Larus fuscus) libertadas, a F943, foi observada na região de Portimão. Porém, uma espécie migradora não nos surpreendeeu aquele organismo quando, em 2018, o Centro recebeu imagens da ave no Reino Unido e nos Países Baixos. Desde então, esta “nossa” amiga, agora com plumagem completa de adulto, tem sido observada todos os anos na região de Beccles, no Reino Unido, e este ano não foi exceção.
Uma outra gaivota-d’asa-escura, anilhada em 2016 com a marca F923, tem sido observada todos os anos em Portugal, mas em maio do ano passado foi vista em Inchkeith, também no Reino Unido. Mais tarde, em novembro foi observada novamente em Portugal, mais especificamente nas salinas de Olhão, e este ano já foi registada a sua presença novamente em Inchkeith.
«Estes são apenas dois casos que demonstram a importância da anilhagem e marcação como forma de estudar os seus padrões de migração, e eventualmente conhecer melhor a longevidade etária de uma determinada espécie.», alerta aquela Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens, em Olhão