
O Futuro do sabor no projeto Pêro de Monchique
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR Algarve, I.P.) anunciou o reforço e a continuidade do projeto do campo experimental do Pêro de Monchique.
Esta iniciativa é celebrada como um marco na defesa do património genético regional, garantindo que as variedades tradicionais de fruteiras do Algarve não se percam no tempo.
O projeto insere-se na missão de serviço público da CCDR Algarve, que tem como prioridade a preservação ativa e a valorização destes recursos biológicos únicos.
O trabalho de recolha, identificação e multiplicação das espécies é desenvolvido de forma rigorosa nos Polos de Inovação e Centros de Experimentação da instituição, nomeadamente nas estruturas localizadas em Tavira e Patacão.
Recentemente, foram instaladas novas fruteiras no campo experimental do Pêro de Monchique, um passo essencial para consolidar a diversidade da coleção. O material vegetal utilizado nestas novas plantações provém diretamente do acervo preservado no Centro de Experimentação Agrário de Tavira (CEAT).
Esta proveniência controlada assegura a continuidade e autenticidade genética das variedades, transformando o campo experimental numa arca genética viva e acessível.
A CCDR Algarve sublinha que a preservação destas variedades tradicionais é fundamental, não só para a biodiversidade agrícola da região, mas também como um recurso valioso para futuras inovações, consolidando um investimento crucial na identidade cultural e agrícola algarvia.
 
					
 
 
