
O fogo foi dado como dominado esta quarta-feira de manhã, mas não está extinto, mantendo-se as operações de vigilância e rescaldo, devido ao risco de reativações.
Estão no terreno cerca de 693 operacionais, apoiados por 223 veículos e 12 meios aéreos e, durante a noite anterior, foi possível controlar as várias reativações, o que permitiu estabilizar o perímetro.
Há registo de 12 feridos ligeiros, entre bombeiros e civis, acima de tudo por inalação de fumo, tendo sido destruída uma casa de segunda habitação em Aljezur. Não há, neste momento, habitações em risco.
O vento forte tem sido o principal obstáculo, provocando reativações e projeções fora do perímetro controlado, bem como o terreno de mato, pinhal, eucaliptal e sobreiros favoreceu a rápida propagação inicial.
A Proteção Civil alertou que, apesar do domínio, é necessário manter vigilância apertada, sobretudo devido às previsões meteorológicas e à possibilidade de agravamento com a passagem do ciclone Gabrielle, que poderá trazer ventos até 100 km/h.
A áreas afetadas
O fogo começou na freguesia da Bordeira (Aljezur) e alastrou a Lagos, atingindo zonas como Barão de São João e Bensafrim. Houve também preocupação com possíveis projeções em direção a Monchique e Vila do Bispo, mas a situação foi estabilizada.
Resumindo a situação, o incêndio encontra-se dominado mas não extinto, com centenas de operacionais ainda no terreno. O risco de reativações mantém-se elevado devido ao vento e às condições meteorológicas previstas.
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