Fatacil abre portas em Lagoa
História da FATACIL
A FATACIL (Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria de Lagoa) teve início em 1980 como a Feira Regional de Lagoa, tendo sido considerada uma iniciativa pioneira no setor empresarial do Algarve numa altura em que o turismo começava a despontar como o principal motor económico da região. Fui testemunha desses primeiros passos e da controversa que desencadeou.
A primeira edição foi modesta, organizada pela Assembleia Municipal e Junta de Freguesia de Lagoa, contando com apenas 11 expositores e cerca de 1.500 visitantes. Em 1981, o evento passou a ser denominado FATACIL, nome que se mantém até hoje[1][2][3].
O recinto da feira, junto à EN125, foi crucial para o seu sucesso imediato. Nas décadas seguintes, a FATACIL afirmou-se como uma das maiores feiras do Sul de Portugal, sendo atualmente uma das maiores montras de atividades económicas do país.
O número de expositores cresceu para mais de 700 e já ultrapassou os 200 mil visitantes por edição, assumindo-se como uma plataforma prestigiada para negócios, promoção de marcas, produtos e serviços tanto para residentes como para turistas que visitam o Algarve no verão[1][2][3].
Críticas e Sucessos até à Afirmação
Ao longo dos anos, a FATACIL superou várias dificuldades iniciais, como limitações logísticas (os expositores tinham de construir os próprios pavilhões nas primeiras edições) e a necessidade de adaptar constantemente o recinto e as ofertas à crescente procura do público.
O certame evoluiu para integrar animação de rua, espetáculos musicais, dança, exposições e demonstrações de diversas áreas, fortalecendo o seu prestígio e capacidade de atrair multidões[1][3].
As críticas geralmente recaem sobre a gestão das instalações, circulação e qualidade dos serviços de restauração durante o evento. Contudo, os sucessos acumulados, como o aumento consistente de expositores e público, melhorias na fluidez das bilheteiras e no estacionamento, consolidaram o evento como referência do verão algarvio[4].
FATACIL como Certame de Referência
Desde finais dos anos 80, a FATACIL tornou-se a maior feira de atividades económicas do Sul do país e uma referência incontornável no calendário nacional de eventos e certames. Em quatro décadas, evoluiu de uma pequena feira regional para uma montra nacional de artesanato, gastronomia, comércio, indústria e cultura, ultrapassando os quatro milhões de visitantes cumulativos[1][3].
Novidades da Edição 2025
- Datas: Realiza-se entre os dias 22 e 31 de agosto de 2025, diariamente das 18h00 à 01h00, no Parque Municipal de Feiras e Exposições de Lagoa[5][6].
- Palcos e Animação: Vários palcos temáticos (Lagoa, Algarve, FATACIL), picadeiro e animação de rua, com aposta reforçada na música, dança de ranchos folclóricos e concertos dos maiores artistas portugueses.
- Espetáculos Equestres: Programação diária no picadeiro, com cavaleiros convidados e momentos especiais a partir das 21h00.
- Novidades Musicais: O Palco Algarve terá “Sunset” com DJ às 18h00, música às 20h30 e espetáculo ‘Fora D’Horas’ à meia-noite. O Palco Lagoa oferece música mais intimista para jantares em família, do Fado aos Cantares e acordeão.
- Ação Especial: Participação dos Paraquedistas do Exército Português (Falcões Negros) na inauguração, com salto em queda livre.
- Experiência única: Regresso do Balão de Ar à FATACIL, permitindo subidas panorâmicas nos dias 29, 30 e 31[6].
- Demonstrações da GNR: Demonstrações Cinotécnicas, junto à entrada principal, nos dias 22, 26 e 31 de agosto.
- Restaurantes: A restauração estará toda concentrada em duas zonas, junto aos palcos Lagoa e Algarve, exceto o restaurante de apoio ao picadeiro.
- Bilhética: Bilhetes disponíveis online (BOL) e em diversos pontos físicos, com bilheteiras locais abertas entre as 18h-00h[6][7].
A FATACIL mantém-se como ponto de encontro de negócios, cultura, lazer, gastronomia e animação, representando o que de melhor o Algarve e Portugal têm para mostrar, num ambiente festivo que une tradição e inovação[1][2][5][6].