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Como manter o turismo sustentável no Algarve

No âmbito do «Clube de Debate» da Biblioteca Municipal Vicente Campinas, em Vila Real de Santo António, e da tertúlia «Dois Dedos de Conversa» foi ontem abordado o tema do turismo sustentável no Algarve.

Presentes o presidente da Região de Turismo do Algarve, André Gomes e o presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, Álvaro Araújo, com a participação de diversas figuras importantes da região, incluindo representantes do poder público, empresários, educadores e membros da sociedade civil.

A importância destes debates que tendem a ser regulares pode apreciar-se como elemento potenciador da intervenção cívica e da preservação do direito à palavra e o tema de ontem foi destacado como um dos maiores desafios do nosso tempo, especialmente em Vila Real de Santo António, onde a preservação do patrimônio natural e histórico é crucial.

A câmara municipal deu nota de ter implementado políticas para preservar espaços verdes, repor árvores, modernizar a iluminação pública com iluminação LED e promover o turismo na época baixa, aproveitando a taxa turística e eventos como o Festival de Setecentista, em Maio ou as corridas de mota, em Novembro, meses coincidentes com os períodos de menor frequência de turistas, durante o ano

Foi dada nota da criação do Observatório para o Turismo Sustentável do Algarve, que monitoriza práticas, avalia impactos e cria políticas públicas baseadas em evidências científicas.

Falou-se da importância da formação dos trabalhadores do setor do turismo foi enfatizada, com destaque para o papel da Escola de Hotelaria de Vila Real de Santo António em convencer famílias, jovens e empresas sobre a necessidade de profissionais qualificados.

Quanto a desafios e Investimentos, foi abordada a necessidade de requalificar a zona ribeirinha e de investir em infraestruturas hoteleiras de cinco estrelas, sendo necessário manter o pinhal e prosseguir a política de conservação e preservação da Natureza.

O futuro do turismo algarvio foi colocado como uma escolha entre sustentabilidade e o fracasso, exigindo investimento, regulação, educação e envolvimento da comunidade. Falou-se do Observatório de Turismo Sustentável do Algarve, apresentado como uma criação conjunta de diversas entidades, com o objetivo de congregar dados, produzir conhecimento e definir estratégias de atuação nos diversos setores.

A sustentabilidade deve ser considerada a três dimensões, ambiental, social e econômica e foram ressaltados os impactos positivos e negativos e a necessidade de necessário mitigar os negativos.

Dados relevantes de estatística acompanharam os discursos sobre o crescimento do turismo no Algarve, incluindo o número de dormidas, proveitos e passageiros no aeroporto, com ressalvas sobre a contabilização do alojamento local.

O debate, na sua complexidade, evidenciou o tema do turismo sustentável no Algarve, com a necessidade de equilibrar o crescimento económico com a preservação do patrimônio natural e cultural, a valorização das comunidades locais e a melhoria das condições de vida dos trabalhadores do setor.

A colaboração entre o poder público, os empresários, os educadores e a sociedade civil foi apontada como fundamental para enfrentar os desafios e garantir um futuro sustentável para o turismo no Algarve.

Alcoutim
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