Breves

ALGARVE em moderada inovação

Boas notícias para o sistema de inovação regional: O Algarve registou progresso no Índice Regional da Inovação da União Europeia, referente ao ano de 2025, passando de “inovador emergente” para “região inovadora moderada”, ou seja, integrando doravante o grupo de regiões europeias que apresentam um índice de inovação entre 70 % e 100 % da média da UE, de acordo com o mais recente relatório da Comissão Europeia.


Este índice é coordenado e revisto de dois em dois anos pela Direção-Geral da Investigação e Inovação da Comissão Europeia e é composto por 23 indicadores.


Na mobilização de fundos europeus geridos através do Programa Regional ALGARVE 2030 a competitividade do ecossistema de inovação é justamente um dos propósitos da política de coesão.
Neste relatório da Comissão Europeia (CE), com os resultados dos últimos dois anos, a região algarvia encontra-se assim mais bem posicionada no ecossistema de inovação, com destaque para a formação ao longo da vida, as despesas em inovação não diretamente ligadas à I&D e a penetração digital no território.

Num período temporal mais longo, verificou-se ainda uma melhoria significativa do indicador referente à venda de produtos inovadores para o mercado e/ou para a própria empresa.

No reverso da medalha, o Algarve obtém resultados negativos no que concerne a PME que introduzam inovação de produto e, em geral, na proteção da propriedade intelectual a nível europeu, seja em patentes, marcas ou desenho industrial.

Contudo, o relatório destaca a inovação de processo nas PME como sinal positivo e em crescimento no investimento das microempresas e das PME, bem como o aumento de recursos humanos especializados em TIC e o emprego em empresas tecnológicas e inovadoras.

No que respeita à produção científica, o índice regional de inovação também integra indicadores da publicação de artigos e obras de teor científico a nível internacional, vetor em que a região está bem posicionada.

Este facto é igualmente destacado na recente análise “Produção Científica Portuguesa 2014-2023 – Ensino Superior Público Universitário”, da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), na qual se assinala que a Universidade do Algarve (UAlg) é a que tem a maior percentagem de publicações em coautoria com instituições estrangeiras, do total publicado entre 2019-2023, na ordem dos 67,7%.

Em termos do impacto das publicações, analisado pela percentagem de publicações entre as 10% mais citadas a nível mundial, a UAlg segue em 2.º lugar entre as universidades públicas nacionais, com um índice de 12,9%. Por tópicos de citação, as publicações de Biologia Marinha da UAlg são mesmo das mais citadas no período entre 2014 e 2023.

Segundo a DGEEC, “a colaboração internacional constitui uma via relevante para integrar redes globais de investigação” e a citação de artigos científicos “atesta não só a qualidade intrínseca da investigação produzida, mas também a sua relevância e visibilidade no panorama científico internacional”.
O Índice Regional da Inovação da União Europeia (Regional Innovation Scoreboard) pode ser consultado na página da DG Investigação e Inovação da Comissão Europeia: https://research-and-innovation.ec.europa.eu/statistics/performance-indicators/regional-innovation-scoreboard_en












Faro, 4 de agosto de 2025
Pela dinamização de um Sistema Alimentar Territorial do Algarve: valorizando os circuitos curtos de abastecimento alimentar; promovendo a produção e o consumo de proximidade de produtos alimentares locais, seguros, de qualidade, produzidos através de práticas sustentáveis e baseados nos princípios da Dieta Mediterrânica.
Pela dinamização de um Sistema Alimentar Territorial do Algarve: valorizando os circuitos curtos de abastecimento alimentar; promovendo a produção e o consumo de proximidade de produtos alimentares locais, seguros, de qualidade, produzidos através de práticas sustentáveis e baseados nos princípios da Dieta Mediterrânica.
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Nos termos do Decreto-Lei n.º 36/2023 de 26 de maio, que procedeu à sua conversão em institutos públicos, as CCDRs têm por missão definir e executar as estratégias de desenvolvimento regional; integrar e articular territorialmente políticas públicas indispensáveis à execução das políticas de desenvolvimento regional nos domínios do ambiente, cidades, economia, cultura, educação, saúde, ordenamento do território, conservação da natureza, e agricultura e pescas; assegurar o planeamento e a gestão da política de coesão no âmbito dos programas regionais, e dos programas de cooperação territorial europeia, enquadrados nos ciclos de programação das políticas da União Europeia, tendo em vista o desenvolvimento económico, social e cultural dos territórios que constituem as respetivas circunscrições; e, apoiar tecnicamente as autarquias locais e as suas associações.

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