O presidente da Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos, destacou esta segunda-feira, 22 de abril, a força da candidatura da região para a sua projeção global.
Em declarações à agência Lusa, Santos sublinhou que o dossiê apresentado é «forte e consistente», com iniciativas que visam colocar o território no mapa internacional através do seu património vinícola e cultural.
Candidatura com impacto mundial
Um dos principais objetivos da candidatura é reforçar a presença do Alentejo e Ribatejo nos mercados internacionais. O projeto inclui mais de 20 atividades, três das quais com «impacto mundial», segundo José Manuel Santos.
Estas ações estratégicas pretendem não só atrair turistas, mas também investidores e parceiros comerciais, consolidando a imagem da região além-fronteiras.
Vinho, cultura e identidade no centro da estratégia
O plano visa dar visibilidade ao «universo ligado ao vinho, à cultura, ao património e à identidade do Baixo Alentejo», explicou o responsável.
Ao promover estes elementos distintivos, a região espera diferenciar-se de outros destinos e captar um público interessado em experiências autênticas e sustentáveis. A aposta passa por valorizar tradições locais, como a produção vinícola, e integrá-las numa oferta turística de qualidade.
«Enquanto se bebia muito vinho há uns anos atrás, hoje bebemos menos e de maior qualidade e o Alentejo tem essa panóplia de oferta e o mercado turístico envolvente dos vinhos é muito significativo no Baixo Alentejo», sublinhou.
António Bota, que também é presidente da Câmara de Almodôvar, destacou a existência de empresas que se dedicam ao enoturismo, com programas diversificados, e quase 200 unidades de turismo rurais, que também aliam o vinho a outras iniciativas.
Com uma estratégia ambiciosa e bem estruturada, o Alentejo e Ribatejo pretendem afirmar-se como um destino de excelência a nível global.
A candidatura, agora em análise, poderá ser um marco decisivo para a internacionalização da região, combinando o seu rico património com iniciativas inovadoras. O próximo passo será a avaliação do projeto, que, se aprovado, poderá abrir novas portas ao turismo e à economia locais.
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