FENAREG pede investimento urgente

Alerta para o Custo de 500 Milhões de Euros Anuais por Inação no Regadio

A agricultura portuguesa enfrenta desafios crescentes, e a gestão eficiente da água é o epicentro da sustentabilidade futura, diz a FENAREG – Federação Nacional de Regantes de Portugal e lança um alerta estratégico contundente sobre a inação no investimento em regadio está a custar ao país mais de 500 Milhões de euros anualmente.

Para debater esta urgência e traçar o futuro do setor, a FENAREG realiza, a 6 de novembro, as suas XVI Jornadas do Regadio. O evento, que decorre no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em Lisboa, reveste-se de particular importância, assinalando o 20.º aniversário da Federação e contando com o prestígio do Alto Patrocínio do Presidente da República.

Sob o tema «Regadio: um olhar para o futuro», as jornadas vão servir de plataforma para a Federação exigir a execução imediata da Estratégia Nacional Água que Une. Esta estratégia é vista pelos regantes como o pilar essencial para dotar o setor agrícola das ferramentas necessárias para reforçar a produtividade, garantir a sustentabilidade ambiental e aumentar a competitividade face aos mercados internacionais.

José Núncio, Presidente da FENAREG, sublinha a dimensão económica da inércia: “Cada ano sem investir em regadio custa a Portugal mais de 500 Milhões de euros”. Este número impressionante reflete as perdas geradas pela falta de modernização e expansão dos sistemas de irrigação, essenciais para mitigar os efeitos da seca e garantir colheitas estáveis.

As XVI Jornadas do Regadio procuram, mais do que uma celebração de duas décadas de atividade um são um apelo direto aos decisores políticos.

O futuro da agricultura portuguesa depende da capacidade de Portugal em encarar a água não como um custo, mas como o investimento estratégico fundamental para a segurança alimentar e económica do país.

Alcoutim
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