
O Focus Group assume o controlo físico do jacinto-de-água com o Projeto PRR Biocomp_3.0 e organizou uma sessão com organização do COTHN, FENAREG, ABLGVFX que reuniu elementos de Associações de Regantes, Academia e DGADR.
O jacinto-de-água (Eichhornia crassipes) continua a ser uma das espécies invasoras mais preocupantes em Portugal, especialmente para os regantes e gestores de recursos hídricos. Eis um panorama das principais ocorrências atuais:
Vejamos as regiões mais afetadas em Portugal:
- Minho e Douro Litoral: Presença significativa em cursos de água com impacto na biodiversidade e na navegação.
- Beira Litoral, Estremadura e Ribatejo: Áreas com regadios intensivos onde o jacinto causa obstruções e dificulta a gestão da água.
- Alto Alentejo e Algarve: A planta tem sido observada em canais de rega e zonas húmidas, afetando a qualidade da água e a saúde pública.
- Rio Ave (Vila do Conde): Atualmente uma das zonas mais críticas. O leito do rio está coberto por densos tapetes de jacintos, afetando desportos náuticos, turismo e até praias como Azurara e Árvore.
- Rios Soraia, Cávado e Mondego: Estes cursos de água estão entre os mais invadidos, com impacto direto na agricultura e nos ecossistemas aquáticos.
O jacinto-de-água tem impacto principalmente na obstrução de canais de rega e navegação fluvial, na redução da qualidade da água e proliferação de mosquitos; em danos à biodiversidade aquática; e prejuízos económicos para agricultura, turismo e pesca
As medida de controlo tomadas são a instalação de barreiras flutuantes para conter a dispersão, remoção mecânica da biomassa e projetos como o BioComp, que aproveitam os jacintos para produzir fertilizantes biológicos