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Área ardida já supera 2024

Com um saldo de quase 222 mil hectares de área ardida, superando o total do ano de 2024, a quarta-feira, 20 de agosto de 2025, mantém Portugal em estado de alerta devido aos incêndios rurais.

O país conta com a mobilização de cerca de 4 mil operacionais e o apoio de meios aéreos, incluindo dois aviões Fire Boss ativados através do Mecanismo Europeu de Proteção Civil. No entanto, a força do vento tem dificultado o combate às chamas, que se propagam com grande intensidade.
Ponto de Situação por Incêndios

Eis o balanço da Proteção Civil aponta para cinco grandes incêndios que mais preocupam as autoridades:

  • Arganil (Coimbra): Este incêndio, que lavra há uma semana, é o que mobiliza mais meios. As chamas alastraram para seis concelhos, incluindo Pampilhosa da Serra, Oliveira do Hospital, Seia (Guarda) e os concelhos de Castelo Branco, Fundão e Covilhã. Na Covilhã, as chamas ameaçam hotéis e casas, com a situação a agravar-se em Unhais da Serra, Dominguizo e Vales do Rio. Na zona do Fundão, o fogo chegou à localidade de Soalheira, levando à ponderação do corte da A23 e da EN18.
  • Sabugal (Guarda): O incêndio esteve em fase de rescaldo ao início da tarde.
  • Montalegre (Vila Real): O fogo de Vilar de Perdizes, que teve origem na Galiza, reativou-se e atingiu a zona industrial de Chaves, ameaçando empresas e forçando a retirada de pessoas.
  • Figueira de Castelo Rodrigo (Guarda): Uma frente com três quilómetros avança em direção a Almeida.
  • Valongo (Porto): Incêndio considerado preocupante.
    Impacto e Medidas Adicionais
    Os incêndios já resultaram na morte de pelo menos três pessoas, sendo a mais recente a de um homem que morreu num acidente com a máquina de rasto que operava no combate às chamas em Mirandela.
    Em resposta à gravidade da situação, o Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, convocou um Conselho de Ministros extraordinário para aprovar medidas de apoio às populações e municípios afetados. A ministra da Administração Interna, por sua vez, tem sido criticada pelo silêncio, mas a ANEPC lamentou a morte do manobrador.
    Também no plano político, o PAN entregou um projeto de lei para que os incendiários condenados sejam obrigados a usar pulseira eletrónica entre maio e outubro
Alcoutim
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