MURPI alerta para perda de poder de compra dos pensionistas
Exige Aumento Intercalar das Pensões

O Movimento Unitário de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) manifestou, em comunicado emitido a 21 de maio, forte preocupação com a contínua perda de poder de compra dos reformados, pensionistas e idosos, agravada pelo aumento do custo de vida e pela insuficiência dos aumentos de pensões previstos para 2024 e 2025.
A direção nacional da confederação defende um aumento intercalar de 5% para todas as pensões em 2025, com um mínimo de 70 euros.
O MURPI critica as medidas do anterior governo, considerando que os apoios pontuais dados em campanha eleitoral não alteraram substancialmente o valor das pensões.
Embora reconheça a importância do Complemento Solidário para Idosos (CSI), a direção considera que esta medida não resolve o problema da insuficiência das pensões e defende aumentos anuais significativos para todos os pensionistas.
Para além da questão das pensões, o MURPI reitera a defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) como garante de igualdade no acesso à saúde, independentemente dos rendimentos.
A confederação apela ainda à ampliação da rede de equipamentos e serviços de apoio aos idosos, com prioridade para a rede pública, e exige mais vagas e qualidade nos lares, com reforço de trabalhadores qualificados.
O MURPI reafirma o seu compromisso com a defesa da Segurança Social pública, universal e solidária, e sublinha a importância da participação ativa dos reformados, pensionistas e idosos, através das suas associações, na luta por melhores condições de vida e pelo direito a envelhecer com dignidade.
A direção nacional anunciou ainda a realização de eventos comemorativos, incluindo o 47º aniversário do MURPI no Porto a 27 de maio, um piquenique distrital na Quinta do Anjo a 7 de junho e o Piquenique Nacional em Grândola a 22 de junho, este último com a participação de 55 grupos culturais de associações filiadas e não filiadas.
Finalmente, o MURPI manifestou a sua posição contra a guerra, defendendo a solução política dos conflitos e a aplicação das verbas militares na resolução de problemas sociais.